Existe uma forte relação entre os dois conceitos, uma vez que o crescimento económico é um meio importante para o desenvolvimento humano, no entanto, os resultados não dependem só do crescimento económico e dos níveis de rendimento nacional. Também dependem da maneira como estes recursos são utilizados – se para desenvolver armas ou para produzir alimentos, se para construir palácios ou para fornecer água potável.
Assim, o crescimento económico de um país é condição necessária mas não suficiente para a melhoria da qualidade de vida da sua população. Deve promover um verdadeiro desenvolvimento que pressupõe que uma boa parte do rendimento nacional seja distribuída na construção e/ou melhoramento de hospitais e escolas, distribuição de água potável e energia, melhoria dos salários, aumento das pensões e reformas, combate ao desemprego, etc. Se é certo não poder haver melhoria da qualidade de vida sem crescimento económico, o inverso também é verdadeiro. Ou seja, a qualidade de vida e do bem-estar das populações constituem condição fundamental para o progresso económico. Uma mão-de-obra de boa saúde, bem alimentada, instruída e com formação profissional adequada é sem dúvida, o grande motor do crescimento económico. Pelo contrário, que esperar duma população activa mal paga, deficientemente alimentada, em grande parte analfabeta, profissionalmente mal preparada, doente e com serviços de saúde de difícil acesso? Será, com certeza, o desinteresse, as tensões e conflitos sociais, que não podem deixar de se reflectir na baixa produtividade e, por consequência, no fraco desenvolvimento das actividades produtivas, que, por sua vez, impede a melhoria da qualidade de vida. Trata-se, afinal, dum círculo vicioso, muito característico dos países pobres.
O panorama atual do setor da saúde internacional e no Brasil foi o tema da mesa redonda realizada no primeiro dia do Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde, evento oficial da Hospitalar 2004. O encontro reuniu importantes lideranças como Per-Gunnar Svensson, diretor da International Hospital Federation; Norberto Larroca, presidente da Federação Latino-Americana de Hospitais; José Carlos Abrahão, presidente da Confederação Nacional de Saúde. O mediador foi o consultor Juljan Czapski.
A mesa foi aberta por Per-Gunnar Svensson, que traçou um panorama sobre a Saúde nos países europeus. Segundo ele, que visita a feira pelo terceiro ano, hoje em dia existem muitos médicos na direção de hospitais. No entanto, é necessária a realização de treinamentos adequados e dedicação exclusiva. “O médico que assume a direção de um hospital tem que se dedicar somente a esta função. Além disso, deve ter, no mínimo, um mestrado em administração”.
Além disso, o profissional tem que buscar a atualização constante e aceitar as mudanças, na visão de Svensson. Outro aspecto destacado por ele foi a questão da desigualdade no atendimento de saúde. “Muitos países da Europa desenvolvem um trabalho visando diminuir essa desigualdade no acesso à Saúde”.
MARCOS
Assim, o crescimento económico de um país é condição necessária mas não suficiente para a melhoria da qualidade de vida da sua população. Deve promover um verdadeiro desenvolvimento que pressupõe que uma boa parte do rendimento nacional seja distribuída na construção e/ou melhoramento de hospitais e escolas, distribuição de água potável e energia, melhoria dos salários, aumento das pensões e reformas, combate ao desemprego, etc. Se é certo não poder haver melhoria da qualidade de vida sem crescimento económico, o inverso também é verdadeiro. Ou seja, a qualidade de vida e do bem-estar das populações constituem condição fundamental para o progresso económico. Uma mão-de-obra de boa saúde, bem alimentada, instruída e com formação profissional adequada é sem dúvida, o grande motor do crescimento económico. Pelo contrário, que esperar duma população activa mal paga, deficientemente alimentada, em grande parte analfabeta, profissionalmente mal preparada, doente e com serviços de saúde de difícil acesso? Será, com certeza, o desinteresse, as tensões e conflitos sociais, que não podem deixar de se reflectir na baixa produtividade e, por consequência, no fraco desenvolvimento das actividades produtivas, que, por sua vez, impede a melhoria da qualidade de vida. Trata-se, afinal, dum círculo vicioso, muito característico dos países pobres.
O panorama atual do setor da saúde internacional e no Brasil foi o tema da mesa redonda realizada no primeiro dia do Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde, evento oficial da Hospitalar 2004. O encontro reuniu importantes lideranças como Per-Gunnar Svensson, diretor da International Hospital Federation; Norberto Larroca, presidente da Federação Latino-Americana de Hospitais; José Carlos Abrahão, presidente da Confederação Nacional de Saúde. O mediador foi o consultor Juljan Czapski.
A mesa foi aberta por Per-Gunnar Svensson, que traçou um panorama sobre a Saúde nos países europeus. Segundo ele, que visita a feira pelo terceiro ano, hoje em dia existem muitos médicos na direção de hospitais. No entanto, é necessária a realização de treinamentos adequados e dedicação exclusiva. “O médico que assume a direção de um hospital tem que se dedicar somente a esta função. Além disso, deve ter, no mínimo, um mestrado em administração”.
Além disso, o profissional tem que buscar a atualização constante e aceitar as mudanças, na visão de Svensson. Outro aspecto destacado por ele foi a questão da desigualdade no atendimento de saúde. “Muitos países da Europa desenvolvem um trabalho visando diminuir essa desigualdade no acesso à Saúde”.
MARCOS
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